domingo, 27 de dezembro de 2009
Alguns agradecimentos de fim de ano ...
Que venha 2010 ! =D
Cássia Tavares .
sábado, 26 de dezembro de 2009
esteriótipos do caralho.
Mas, ao menos, eu tenho uma coisa chamada CÉREBRO. Tenho AMIGOS DE VERDADE. Estudo em uma escola onde as pessoas NÃO DÃO NO BANHEIRO PRA QUALQUER FDP. Eu me importo com coisas REALMENTE INPORTANTES. Eu VOU SER ALGUÉM NA VIDA enquanto eles tentam ainda PASSAR NO VESTIBULAR.
Mando um beijo especial àqueles que falam mal de mim, e àqueles que estavam gozando da cara da baleia aqui no aniversário do dia 26/12. E, quando quiserem algum convite, ou algo do tipo, peçam direto, não finjam que gostam de mim.
Obrigado por me ensinar a não acreditar em qualquer um que fala um "que saudade", UM BELO VSF para vocês, desgraçados :) e um beijo especial à Quindim, desde forever para forever ;)
Érica Barros (vulga Baleia, Gorda, Idiota, etc.)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
pré-NATAL!
domingo, 20 de dezembro de 2009
PAVÊ ou pa-f*dê?
A prova estava em um nível de dificuldade bem alto. A prova me matemática estava MUUITO difícil, tanto que ignorei 2 e e só acertei 1 :P (a maria vai me matar lala). Mas sério, quem não estudou/se esforçou não fez mais que a metade da prova (assim como eu). E pelo que observei, metade das pessoas estavam lá por que foram praticamente obrigadas pelos seus respectivos colégios.
Bem, ainda temos duas etapas, que vão valer mais do que a que fizemos hoje. Aí sim, nestas vai ser preciso muito estudo e muita concentração, e nada de água congelada pra encharcar minha grade de rascunho.
Érica Barros.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Quando meus olhos voltaram para os dele, notei que ele me olhava de um modo estranho.
Parecia que estava gostando do que via.
Espero que isto tudo não seja mais um delírio de minha imaginação.
Érica Barros.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Meu vazio
Em que as lagrimas desenham na face o único movimento daquela paisagem inerte
Fatos aleatórios parecem pouco contribuir para aquela cena
Dançam os ponteiros
Mas nada muda
Nenhum movimento
Nenhuma palavra
Nenhuma expressão
Nada novo
Uma voz surge ao longe
Com a força necessária para desencadear mais uma seção de tortura
Com todas as forças busco o que penso ser minha ultima respiração
Contorcendo-me tento livrar-me da pressão insuportável em meu peito
A voz se afasta e o vazio novamente me massacra
Os músculos se mexem para manter-me viva
Mas a alma não pode mais lutar
Os olhos fitam algo inexistente
O corpo vazio passa a ser preenchido
A boca sente-se acompanhada e retribui as caricias
O coração finalmente tranqüilo volta a bater
As lagrimas já não são as responsáveis por aquele momento
Um sorriso se ensaia, mas os lábios estão ocupados
Um raio de luz passa pela janela
Tocando-me a pele de maneira acolhedora
Os olhos abrem-se radiantes
Mas nada está ali
A cortina, o abajur, os lençóis
Aquele velho quarto escuro e decorado em cores tristes
Tudo exatamente igual
Os ponteiros movimentam-se lentamente marcando a mesma hora do dia anterior
O antigo alarme já bem conhecido despertando para a realidade
Mais uma vez cabe a meus músculos a tarefa de manter-me viva
O físico vagarosamente passa a responder
E minha alma como tanto havia ensaiado não se importa mais e sutilmente disfarça o vazio em que se transforma .
Cássia Tavares
Pensamentos
Até o fim, dia após dia, é você. No meu coração é só você.
Não quero me envolver, talvez por medo, sei lá.
Medo de errar, de se arrepender, de se machucar, de sentir sua falta mais uma vez, do sonho novamente acabar. E então observo sozinha a vida passar sem você.
Se o castelo desmorona os moradores ficam para lutar e podem se ferir, com suas próprias armas. Em sua própria ignorância.
Tiroteio no castelo, todos correm e só eu quero ficar. Pessoas pelo chão e eu só quero levantar.
E se o castelo for a minha vida? E tiroteio os tempos de dor? As pessoas não estão fisicamente feridas mas suas almas cansadas estão.
Não quero ser a vitima, quero lutar tudo que der. Sentir minha alma plena e feliz uma vez em milhões de anos. Fechar os olhos e ver-me a sonhar, sei que meus pensamentos posso controlar, afastando sua imagem até um ponto deserto e afastado de meu ser. Mas sei que não agüentaria sentir sua falta mais uma vez, não suportaria ver-te partir em meus sonhos. Sentir o adeus novamente encher de dor um longo silencio, pressionando insistentemente meu peito contra as lembranças antes remotas de sua partida.
Quando estou sozinha sinto seus braços a envolver-me, seus lábios a me acalmar, sua voz em uma doce e distante melodia me faz por um instante acreditar que seu corpo está ali, junto ao meu mais uma vez, que seu sorriso é para mim, e seu amor irrevogavelmente meu. Luto para não abrir os olhos mas é inevitável acordar, o sol antes tão desejado é hoje tão perturbador e inconveniente. A cada amanhecer ele o leva para longe de mim, levando seu beijo, seu corpo e sua voz, deixando apenas meu ser desabitado vagando sozinho em busca de cores e sons que há tempos não percebo mais.
Cássia Tavares
Meu lugar
Cássia Tavares
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Érica Barros.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
My first love: Photograph.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
" um dia Brasil teria Claudio Milar..."
Uma fidelidade que nem a morte destói, este é o Xavante.
(ah! Bem Vindos ao inferno!)
Estive lendo A Noite Que Não Acabou (Eduardo Cecconi e Nauro Junior, Editora Livraria Mundial), e, assim como quase todos xavantes fanáticos, relembrei toda história de paixão que temos com este clube, com esta nação. Relembramos todos os momentos, todos os jogos, todas as peleias que travamos pelo interior do Rio Grande do Sul, ou até pelo Brasil inteiro pela série C do Brasileirão. Relembramos o centésimo gol de Cláudio Milar – maior ídolo do Brasil para os torcedores mais jovens e para a grande maioria dos que viram Júnior Brasília, Bira e dos que viram o gol de bicicleta de Gilson contra a Ponte Preta, na década de 80 -. Relembramos da festa que Régis liderou na vitória histórica de baixo d’água contra o Marcílio Dias em 2008. Relembramos dos projetos sociais de Giovani Guimarães. Damos-nos conta que todos eram identificados com o time. Perguntamo-nos por que logo conosco? Com a maior e mais fiel torcida do interior gaúcho? Por que com o time que tem torcida espalhada por todo Brasil? Por que logo com Giovani e Régis? Por que logo matar Cláudio Milar, aquele que encerraria sua carreira no centenário xavante, de preferência com o time de coração na série B do Brasileirão, e que queria virar presidente após isso tudo, que comemorava todos seus gols, perto da tela, de sua massa fanática, com a flechada do índio xavante, do guerreiro, que recusava inúmeras propostas de times de fora do país, que errara um pênalti em um jogo decisivo com o Caxias em 2006 prometendo então nunca mais bater um, e, em seu ultimo jogo, fizera o gol da vitória sobre o Santa Cruz, em amistoso, de pênalti?
Lembro-me de Milar desde que voltei a ir pros jogos do Brasil, – após uma traumática ida em 2003, contra o internacional de porto alegre, jogo em que faltou luz e eu como uma criança, tinha medo deste tipo de coisa, só voltei um ano depois – desde 2004, ano em que se consagrou com a camisa rubro negra, subindo para Primeira divisão do campeonato Gaúcho, como artilheiro com 33 gols – tendo ao todo 110 gols pela camisa rubro negra.
Sempre disse “Milar é meu maior ídolo”. Um dia estava eu no Mc Donald’s e lá estava ele, o único problema é que eu sou muito tímida falando cara-a-cara, então fomos em grupo, com minha amiga Áureo Cerúlea junto, graças a ela, tenho um guardanapo de papel do Mc Donald’s autografado por Cláudio Milar, guardado com todo carinho imaginável. Pode parecer bobagem, mas nunca esqueci daquele dia e toda vez que olho para aquele autógrafo, choro, choro como chorei no dia 15 de janeiro.
Foi minha avó que avisou a mim e aos meus pais sobre o acidente. Xavante fanática, desde criança, e ouvinte assídua da rádio Pelotense, ligou para minha casa, para saber de meu pai – diretor geral do Pronto Socorro de Pelotas – se ele não sabia de nada. Imediatamente montamos uma equipe de espera de noticias: Meu pai foi para o PSP e ficamos eu, minha mãe e meu irmão na sacada de meu apartamento, ao lado do hospital, ouvindo o rádio e esperando notícias pela internet. Vimos as ambulâncias chegando, vimos a massa xavante em volta delas vimos Cleber Gaúcho descer e ser amparado pelo Dr. André Guerreiro. Choramos ao saber quem havia morrido, choramos ali mesmo, sem se importar, assim como todo xavante que foi a rua ou ficou em suas casas. Vimos quando a esposa do zagueiro Régis foi avisada sobre o falecimento do marido, a vimos entrando em surto, gritando, chorando e depois desmaiando. Acompanhamos desde o inicio até o fim.
O time foi totalmente reformulado para a estréia atrasada, ironicamente, contra o mesmo Santa Cruz. Empate em 3x3, com gol e homenagem para seus amigos íntimos perdidos no acidente, jogando uma “flechada do Milar” para o céu, de Alex Martins, que após a morte dos integrantes do time, comemora homenageando-os. O time xavante não resistiu, foi rebaixado. Todos os jogos, o técnico xavante fazia todas as substituições, menos no último, na única vitória, contra o Novo Hamburgo.
Até o jogo com o Novo Hamburgo, o Brasil não havia ganho nenhuma. Ganhou esta na raça. Não tinham jogadores suficientes no banco de reservas para 3 substituições. Se não ganhássemos, cairíamos que nem o Pelotas, invictos, sem ganhar nenhuma, e nenhum xavante admitia isto, o grupo de jogadores era cobrado. Ao mesmo tempo, o Novo Hamburgo não admitia perder para um time rebaixado invicto. E perderam. Perderam para raça dos guerreiros Xavantes.
Dos lendários guerreiros Xavantes.
Assim é feito um time. O Grêmio Esportivo Brasil não chega aos pés de ter uma Arena super tecnológica como estádio. Tem o Bento Freitas. Não temos jogadores de seleção brasileira. Mas temos amor à camisa. Não temos a maior torcida do mundo, com milhões de sócios. Mas temos aquela torcida, que faz a Baixada virar O inferno para os visitantes, que apóia seu time nos piores momentos e nos lugares mais distantes imagináveis. E ainda por cima, temos três torcedores lá no céu, desde dia 15 de janeiro de
Érica Barros.
apenas meu pequeno pedaço do paraíso .
Érica Barros e Cássia Tavares são simples alunas de uma escola de Pelotas. Com certeza não são as melhores alunas do colégio, pois preferem passar seu tempo lendo livros, escrevendo críticas e/ou histórias, tentando entender e mostar aos outros o mundo na visão de duas adolescentes de quase 15 anos de idade, criadas com o melhor possivel, vivendo a "realidade" de escola da burguesia pelotense - relutando com este esteriótipo e tentando se preparar para o mundo a fora. Aqui queremos mostrar o que realmente fazemos bem (além de sermos experts em 1) Não calar a boca em aula ; 2) Conseguir resultados impressionantes em contas matemáticas/físicas ; 3) Não parar de rir um segundo se quer ; 4) Falar bobagem ; e o mais importante 5) Encher o saco dos outros até não poder mais.), que é escrever, criticar, falar sobre os livros que lemos e etc..
Portanto, sejam bem vindos ao nosso pequeno pedaço do paraíso!