Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética. Che Guevara

terça-feira, 9 de agosto de 2011

casa de repouso

Vazia. É a única palavra encontrada para me definir hoje. Vazia como o comodo vazio onde me encontro todos os dias. Mas ao mesmo tempo entorpecida. Os bons livros não me chamam como costumavam e os solos de guitarra não liberam mais endorfina em mim. Não importa. Nada mais importa. Os sonhos despedaçados guardados em uma gaveta esperando por uma super cola pararam de me atormentar tanto quanto os melhores amigos inventados por uma mente insana e confusa. Preciso sair daqui, fugir dessas paredes brancas do lugar onde controlam o incontrolável, o inevitável. Quero eu tomar meus remédios, na mesma abundância de antes, para terminar com aquelo que nunca existiu de verdade, aquilo que é só uma estorinha trágica e falsa criada por uma força maior.
Quero que tudo pare de doer, quero dormir, quero ir embora, para sempre.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Agora entendo por que sempre narro meu dia a dia como um livro na minha mente. Não quero encarar a realidade; a realidade que tudo aquilo que mais me importava, tá desmoronando."

Fechou a moleskine surrada, deixando escapar uma lágima na capa de couro e fez o que estava a seu alcance: melhorou o seu dia a dia e de todos com uma simples caixa de rivotril.