Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética. Che Guevara

sábado, 23 de janeiro de 2010

Tenho que comprar um caderno. Não consigo me inspirar no Word.
Acho que tem algo de errado comigo. Até nas fotos (onde eu me salvo um pouco) eu ando meio abalada. Acho que é por que eu ando me cobrando demais nesse sentido, vendo um bocado de erros que não via antes. Ando cobrando muito de mim, uma fotografa puramente armadora. Eu cobro muito de mim, em tudo, na realidade - sendo que não se pode esperar muita coisa de uma pessoa como eu.
Então deixo o que consegui tirar de fotos até agora (uma miséria).







Planejo ir hoje a tarde na praia, Obviamente que não em trajes de banho (acreitem, é a ultima coisa que vocês irão querer ver), mas para tentar criar uma ispiração em minha cabeça preguiçosa e oca de férias.

x x x , E.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Acordei-me com os raios do sol nascente invadindo meu quarto. Adorava assistir o nascer do sol da varanda desta casa. Não sei se "casa" é a palavra certa, caracterizá-la-ia melhor chamando de "mansão". Pus Beatles para tocar, peguei o isqueiro de prata que ganhei de papai e acendi meu cigarro francês. Abri as cortinas da enorme janela, mesmo estando apenas com uma camisola de renda fina, apenas isto, vislumbrei o mar, pintado de laranja, olhei para o sol, refleti o quanto eu gostava daqui: da calmaria, de ouvir os pescadores mesmo antes de ficar claro. Como eu gostava de vir para a varanda, deitar-me em uma das espreguiçadeiras enormes e estofadas, e ao som da voz de John Lennon ou de Jimi Hendrix ou de Janis Joplin, assistir ao magnífico espetáculo que é o nascer do sol. Olhei para dentro do quarto, para ver se meu companheiro da noite anterior já havia acordado. Definitivamente, tenho que parar de ir a festas onde se tem livre acesso a qualquer tipo de droga e bebida, pois não sabia com quem eu havia dormindo, não sabia como chegara em minha casa e muito menos quanto tempo fiquei naquela cama gigante, entre lençóis brancos, fazendo sexo sem proteção e enlouquecidamente, regado a drogas. "Foda-se ele, fodam-se os pescadores" pensei. Fechei as cortinas e pulei a varanda, que não ficava a mais de um metro e meio da areia. Suspirei quando meus pés tocaram na areia fina, gelada e levemente úmida. Parecendo um cão atrás de um galho, corri para a água. Não me importava que a camisola fosse transparente demais, não me importava que iriam me ver praticamente nua. Com certeza já fui vista assim por mais homens que umas 10 mulheres juntas, malditas sejam as deliciosas drogas ilícitas... Assim que meus pés tocaram à água, minhas preocupações sumiram, assim como as gaivotas que voavam para o longe sobre minha cabeça. Diminui o ritmo ao adentrar o mar, me deliciando cada vez mais. Quando a água batia mais ou menos em meus quadris, mergulhei de um modo bem destrambelhado, molhando assim todo meu rosto, cabelo e corpo. Quando voltei à superfície, meus longos cabelos encaracolados cor de chocolate ao leite estavam grudados em meu pescoço e minhas costas. A renda fina de minha camisola não aguentaria muito mais tempo a arrebentação das ondas, mas dane-se. Tenho dinheiro para comprar 500 camisolas daquela. Avistei de longe algo parecido com um homenzinho robusto e baixinho com uma câmera... Merda! Se papai me visse assim, eu estava morta! Sai correndo em direção a ele, para comprar as fotos, mas o filho da puta já havia entrado em seu carro e corrido. Merda! Resolvi voltar para casa, para tentar não me meter em mais encrencas. Escalei a varanda sem problemas nenhum, e percebi que meu acompanhante continuava em um sono pesado. Juro, cheguei a checar seu pulso, e felizmente estava vivo. Fui tomar um banho para tirar a água salgada. Estava de costas para a porta, ainda ouvindo John Lennon cantando e tirando minha camisola quando a porta se abriu, e fui abraçada por trás por um homem, que digamos, "estava alegre", deduzi que era meu acompanhante, então me virei em busca de sua boca. Nós dois entramos no banho, e repetimos a dose da noite anterior. Porém ele saiu antes de mim, já que teria que lavar meu cabelo, graças ao sal. Quando sai do banho, dentro de hobby felpudo vermelho, e quando olhei para cima da minha cama logo pensei “Aquele drogado filho da puta é um ladrão e ainda é bom de cama!”. Olhei para minha bolsa totalmente esparramada na minha cama, e meus documentos no chão “Pelo menos o desgraçado me poupou de ter que fazer novos documentos, mas ele levou a carteira de couro que Ralph Lauren fizera especialmente para mim.” e, graças a boa alma do drogado, ele deixara minha fonte de felicidade. Pus um vestido longo branco, troquei o disco, peguei minhas coisas, e desci para a praia, para enrolar meu baseado, e, ao som da voz memorável e inconfundível de Jimi Hendrix, comecei a esquecer do ladrão drogado, e viajei enquanto o mesmo paparazzo de mais cedo, tirava fotos e mais fotos minhas. Foda-se ele.


Vaga inspiração em Segredos by Norah Roberts

Espero que gostem, e leiam /\ É PERFEITO!!!


E.

A mais ou menos meia hora, li a coluna de David Coimbra na ZH de hoje – quarta-feira dia 20 – que contém o título de “Vontade de fazer a coisa errada”. Admito que é a primeira coluna que li, a não ser a social do Diário Popular, que é a maior comédia deste mundo.

Pois bem, lhes pergunto: Quem nunca quis fazer coisa errada?, aposto que nem o nosso simpático e amado Papa escapa de ficar vermelho e gaguejar ao dizer: Eu nunca pensei em fumar ou beber. Se eu ganhasse 1 real a cada pessoa que me mentisse se eu os perguntasse, eu estaria rica.

Admito: Sempre tive vontade de experimentar maconha!, mas quem nunca teve? Ou quem nunca experimentou? Não mintam para si mesmos, tem uma vozinha lá no fundo de cada um que diz: Bah, eu um dia quero experimentar isso. Um dia eu quero tomar o porre e vou vomitar o dia posterior inteiro de ressaca. Um dia eu vou fumar cigarros.

Eu sonho em fazer muitas bobagens, até tenho uma lista no meu diário, qualquer um próximo a mim sabe disso. E eu apóio os outros que também querem fazer-las. Temos que viver a vida, até por que não sairemos vivos dela. Temos que aproveitar. Fazer todas as bobagens que lhe vier na cabeça.

Mas obviamente, há um limite. Não saiam por aí fumando, ou se drogando ou transando com qualquer um que se vê por aí só por que é seu sonho. Tenha o mínimo de razão no meio da loucura.

Lembre-se, fumar causa várias doenças horríveis, drogas viciam, bebidas te deixam extremamente zonzos e etc, e sexo sem camisinha pode trazer gravidez e várias DSTs extremamente indesejáveis (me senti importante falando isso, haha).

Beijocas, E.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

'O fazedor de velhos'

Estava afim de escrever aqui sobre um livro que tive que ler, se não me engano na oitava série, para um projeto de leitura. Tenho uma certa aversão a leituras forçadas e comecei a lê-lo meio a contragosto, porém logo de inicio ele me encantou e acabou me marcando para sempre, seu nome é ‘O fazedor de velhos’. Aqui esta um trecho do discurso de um professor que aparece no livro, acho que ele diz tudo...
_ Vocês vão se perder de vista, sim. E o tempo para ver os ex-colegas de colégio não vai existir. Os papéis com os telefones que vocês acabam de anotar vão sumir como que por encanto. Crescer é, de certa forma, se separar das pessoas amadas.
Vocês vão descobrir, na carne, que sentir, nessa vida, é sentir o tempo indo embora.
Alguns momentos, algumas coisas, ou pessoas, cheiros, visões, objetos e lembranças, nos põem em contato com o passar do tempo. Tudo que nos emociona, tudo que nos toca fundo, é o tempo chegando e indo embora. [...]

Cássia Tavares .

Vossa criação

É preferível ser odiado pelo que és do que ser amado pelo que não és. Juro que se eu pudesse faria você entender que a pessoa que amas não existe é apenas um estereótipo fracassado, um rótulo vencido do que querias que eu fosse, lamento mas não é real. Criastes a minha pessoa e o mundo que me rodeia, frequentastes minha mente e compartilhastes minha fé, destruístes e desenhastes meus sonhos. Porém hoje levas um susto ao perceber que a pessoa que vos fala não é vossa criação. Não se lamente imaginando quais foram seus fracassos, seu único erro foi criar um individuo livre que um dia aprenderia a voar, lamento se a desaponto, se não sou verdadeiramente o motivo de orgulho que exibes em tuas conversas, tenho outra maneira de viver e encarar o mundo e as antigas más influências hoje são os que me permitem caminhar nesse mundo tão louco. Não desperdice vosso tempo procurando me acompanhar, seus preconceitos não vão permitir, siga acreditando no que sempre sonhou ser verdade e carregue minha promessa de que um dia irei encontrar um jeito de acabar com a distancia existente entre nós, dessa vez sem feri-la.

Cássia Tavares .
É acho que andei um bom tempo sem postar no blog, sei lá eu gosto de escrever quando tenho vontade, quando vem inspiração é quando eu sinto as palavras vindo de dentro carregadas de sentimentos, parece que hoje foi um dia interessante pra tais inspirações ainda mais que passei um bom tempo sem luz aqui ¬¬ ... então resolvi vir até aqui postar o que eu escrevi espero que o momento de ócio tenha dado origem a bons textos :D .

Cássia ;@

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fonte das Nereidas





É colegas..
Apesar de morarmos em uma cidade extremamente mal cuidada (mas melhorando, com as reformas das praças e prédios históricos) temos coisas a agradecer, e, em minha opinião, uma delas é a Fonte das Nereidas, na praça Coronel Pedro Osório. Acho extremamente linda aquela fonte, pena que não é todo mundo que concorda comigo, e preferem estragar esse tipo de beleza que nossa cideda tem muito a oferecer: Turismo Histórico.

Bom, partindo pra praia, entonces, beijocas!

E.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

“Enquanto caminhava a caminho de casa, lembrando da tarde em que estive junto com a pessoa que eu mais amava neste mundo, com fones em meus ouvidos, vejo um vulto branco e barulhento passando a meu lado e parando na casa dele. De repente meu coração parou quando lembrei o porquê do meu encontro ter chegado ao fim: ele estava se sentindo cansado e estranho. Entrei em pânico. Os médicos haviam dito a ele que tinha possibilidade de vários anos a frente ainda! Não pode ser verdade. Sai correndo em direção a grande casa a qual tinha estado na noite do outro dia, tropecei algumas vezes, e caí a aproximadamente a 50 metros da grande ambulância do pronto socorro da cidade, ficando no chão, sem forças para levantar, quando vi ele, meu anjo de cabelos pretos lisos e olhos verdes. Havia algo de errado. Ele estava muito pálido, e parecia que recém tinha voltado de um jogo de futebol, de tanto suor que estava acumulado em sua testa e na mesma camisa azul escura que ele utilizara na mesma tarde. Eu continuei no chão, até ver o pai dele saindo abruptamente pela casa. Ele me olhou, correu até mim e me levantou dizendo

- Esta acontecendo esperávamos, Alice. Venha comigo para o hospital, por favor.

Entrei no carro e ambos ficamos calados até chegarmos ao hospital. Continuamos em silencio na sala de espera. Eu estava caminhando de lado a lado da sala, roendo minhas unhas, mexendo em meu cabelo, esperando o veredicto do médico. De repente, um homem de mais ou menos 40 anos e de jaleco branco adentra a sala de espera e fala:

- Conseguimos estabilizar o Raphael, mas ele ainda corre risco, ainda mais por estar sofrendo de Leucemia a muito tempo. Seu corpo está cansado de tentar vencer a batalha...

Se eu estava quase chorando só de esperar, neste momento eu não agüentei. As lágrimas irromperam meus olhos, escorrendo lentamente, mas em grande quantidade por meu rosto.

- Posso ver-lo, Doutor? – Perguntei, dentre soluços.

Ele acenou com a cabeça afirmativamente e pediu que eu o seguisse. No caminho, segurando a mão do pai do Raphael com minhas duas mãos, disse:

- Ele é forte, já passou por algumas antes. Vamos sair dessa.

Ele estava chorando, mas não era por causa do meu discurso, mas sim por que viu em meu dedo anular da minha mão esquerda, um delicado anel com uma pedra vermelha Rubi e uma pedra negra Ônix, por dentro, com as escrituras: “Amá-la-ei mesmo depois de morto”. Era meu anel de noivado, recebido na noite anterior. Não creio que Raphael tenha contado ao pai sobre nosso projeto, nem eu havia contado aos meus. De repente, meu futuro sogro me abraça, fortemente e diz:

- Você é a melhor coisa que já aconteceu a meu filho.

Ele pôs as mãos em meus ombros, como se procurasse apoio.

- Eu amarei seu filho mesmo depois da morte, assim como ele também irá me amar.

Abraçados, caminhamos pelo corredor branco do hospital. À dois quartos de onde Raphael estava, ouvi um tipo de apito de monitor. O apito de monitor que demonstrava a falta de batimentos cardíacos. Sai correndo até o quarto de meu amor, e lá estavam mais ou menos 3 médicos e 2 enfermeiras tentando reviver-lo. Ele estava respirando por ajuda de aparelhos, com uma enfermeira monitorando-os, outra fazendo massagem em seu peito, e os médicos tentando manter seu coração batendo. Até que o mesmo médico que falou conosco na sala de espera quase gritou:

- Já chega! Tentamos o bastante, e a parada já dura muito, o cérebro está sem receber oxigênio por muito tempo. Vamos parar e declarar óbito.

Todos os médicos e enfermeiras me viram arfar, ajoelhada ao chão, branca feito neve e provavelmente com o meu coração parado, assim como meu amado.

- Óbito às 20h32min.

Juntei todas os pequenos fragmentos de força que me restavam e me levantei. Caminhei até o corpo sem vida de meu noivo, toquei seu rosto e todas as nossas lembranças vieram a minha cabeça: a primeira vez que o vi na escola, primeira conversa que tivemos, primeiro encontro, primeiro beijo, primeira noite de sexo, o ultimo beijo, ele escrevendo em meu caderno a luz do por do sol, o sorriso dele acompanhado de lágrimas quando me pediu em casamento e eu disse que sim, sua ultima palavra para mim que foi “Cuide-se”, e enfim, seu corpo, pálido, sem vida, sem oxigênio, vencido de uma batalha de vários anos contra células anormais em seu sangue. Uma batalha árdua, perdida com dignidade.

Não ouvia o que os médicos me mandavam fazer, se me mandavam embora, ou se simplesmente haviam se retirado da sala para dar a mim e ao pai de Raphael um momento para se despedir. Eu também nem sabia se ele estava ali. Estava apenas a olhar o meu anjo, meu anjo da guarda. Estava apenas a memorizar suas feições perfeitas. Virei a cara. Não gostaria de lembrar dele daquele modo. Extremamente suado, com sua camisa meio aberta, meio rasgada, totalmente manchada de suor. Não conseguia mais ficar ali. Me retirei da sala silenciosamente ao perceber que meu sogro estava ajoelhado no outro lado do corpo de seu filho morto. Acabei por sentar na sala de espera, com o mesmo caderno que Raphael passou quase uma hora escrevendo algo, no colo. Ele havia deixado uma carta para mim, e nela estava escrito:



À minha querida Alice.

Meu amor, todos sabemos que não me restam mais de 2 a 6 anos de vida, e eu sei que, por alguma disfunção em seu cérebro, você me ama tanto quanto eu amo você. E sei como você tem saudade das coisas, e é sensível, então, vou lhe deixar esta carta, um dia após eu lhe pedir em casamento, para sempre que se sentir mal, triste, com saudade ou qualquer sentimento o qual eu não possa estar aí para te abraçar e beijar.

Eu te amo, mesmo após de morto, sempre amarei. Você foi minha salvação, minha benção...



Nunca consegui terminar de ler esta carta. Mas sei, que meu anjo Raphael sempre me amará e estará me cuidando, seja lá onde ele estiver.”


Érica Barros

Baile de Máscaras

Nunca gostei de festas, mas minhas amigas me convenceram a ir no "Baile de Máscaras", o envento mais refinado de nossa cidadezinha insignificante. Chegando à festa, um garoto em especial chamou minha atenção. Fiquei observando-o, e, surpresa, percebi que ele me olhava sorrindo.
Quando começou a tocar música lenta, fui logo me sentando. Pois além de não ter par, nunca soube dançar. Fique olhando para a pista, para minhas amigas e seus respectivos encontros, en logo, meu observador apareceu no meu campo de visão, caminhando em minha direção. Ele apenas fez um gesto: Ofereceu sua mão. Não sei o que me deu, e pus minha mão acima da dele com a palma virada para baixo. Sem tirar seus olhos dos meus, abaixou seu rosto e beijou minha mão. E logo, aproximou seu corpo magro, mas aparentemente bastante forte, ao meu, e começou a me guiar, sem tirar seus lindos olhos azuis escuros dos meus. Deus, ele tinha um sorriso e tanto. Nesse momento que pensei: Droga, eu nem sei quem ele é. Por que logo em um Baile de Máscaras, um garoto tão lindo é tão gentil e doce comigo?. Devo ter feito alguma careta, pois ele olhou para mim com uma interrogação nos olhos e com a cabeça levemente inclinada para um lado. Apenas dei um meio sorriso para ele. De repente, ele parou de dançar, pegou minha mão e começou a me guiar para a rua. Quando chegamos, ele parou, pegou meu rosto entre suas mãos e se abaixou para ir de encontro a minha boca. Nossa, ele tinha uma boca muito quente! Ficamos nos beijando por um tempo que pareceu uma eternidade, acho que nunca me cansaria dele. Até que, infelizmente, ele parou, me dei mais um beijo(bem mais curto que o outro), pegou minha mão e beijou-a também, foi caminhando até seu carro. Gritei para ele: Ei! Quem é você?. Ele apenas se virou, deu um meio sorriso em meio da escuridão da rua, e voltou a caminhar. Foi quando percebi que ele havia deixado um pedaço de papel na minha mão, que estava escrito:

Você me conhece muito bem, e me ve boa parte de seu dia. Amanha mesmo nos veremos, talvez você me reconheça. Vou torcer para isto.

Apertei o papel contra meu coração. Senti algo muito especial por ele, algo que nunca senti por algum garoto que conheci em alguma festa. Um sentimento um tanto quanto estranho.

Nunca esperei tanto assim pelo amanhã.

Inspirado em algum tema de redação de agosto oiajsaoijsoaijs

Érica Barros

domingo, 10 de janeiro de 2010

Eterno


Todo dia quando acordo

Recordo-me de todos os momentos

Que viveste a meu lado:

Desde os felizes, os tristes e até os ciumentos.


Mas, continuo sem entender

O motivo que deixou você

Sem vontade de viver.

Só gostaria de lhe perguntar o por quê.


Você me parecia tão feliz

Ainda mais a meu lado.

Desde nossas brincadeiras infantis

Até nossos filmes de sábado.


Você não sabe a falta que faz

Às vezes penso em ir até onde você está.

Então logo penso o que você acharia

E então desisto de fazer tal bobagem.


Mas, não importa o que aconteça

Ou onde estejas

Sempre serás eterno em meu coração,

E nunca esquecerei de seu sorriso encantador

De sua voz, seu toque, de seu rosto, de ti.


Trabalho de Literatura - Junho de 2009



Érica Barros.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Érica também é cultura!

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões

A primeira vez que vi este soneto foi no filme - que recomendo a TODOS - Um Amor para Recordar, com Mandy Moore e o tudo de bom e do melhor Shane West, uma história linda de amor incondícional e de perdas inaceitáveis.
Já a segunda vez que li, foi no meu exame de literatura, que quase chorei durtante a prova quuando o vi.
Em fim, acho que é uma das coisas mais lindas quue já li
em toda minha vida, e olha que eu já li muita coisa. Não posso recomendar outros poemas de Camões pois adimito que não os li, mas pelo que estou vendo na Angola Xyami, vale a pena dar uma pesquisada!

E lembrem-se,
Érica Barros também é cultura!! :D