Achei no meu note... É do Bira. Deixei tudo como ele havia me mandado, do mesmo jeito que ele escreveu.
A jovem certeza do momento.
Lembra-se ainda do dia em que alguns amigos saíram pra tomar café
Comer alguma bobagem aproveitar o sol que o frio do inverno vinha
Caminharam sentido a umidade no rosto, olharam alguns prédios até
Sentaram para aproveitar, sentiram medo sem ter nenhum aparente porquê
Sentiram porque podiam, queriam e até mesmo brigas seriam prazeres
Sentados a apreciar a insônia do café, além do gosto e do típico aroma
Não sabiam o que seriam; mal o que queriam; mas sabiam do que não gostavam
Em com tal certeza viviam, a certeza de ao menos infortunar o imutável
Não tinham a certeza de seus sonhos, tinham poucos e convincentes confianças
Talvez mais do que suas idades permitiam, ou menos, mas a certeza dum ideal
A descrença no mundo envolta, com o qual se importa em gastar em relógios
Enquanto outros morrem nos insolúveis braços gélidos das ruas da cidade
A funda tristeza de não querer mais viver no eterno farfalhar do panis et circensis
Sabiam que muitos de seus sonhos seriam beatificados após o martírio duma eternidade
Enfim: os vivos não se respeitam, preferem a muda conivência dos pensadores mortos
Tinham a certeza dos jovens perdidos, entre os pecados da feiura da contradição
Da contradição à todos, do contraste entre si, pois sua semelhança é única e pontual
São afinal todos completamente tão inegavelmente distintos; têm tal certeza
Possuem tantas incertezas na realidade que, no fundo, possuem apenas essa certeza
Alem de outras, é claro... que suas vidas mudarão após cada ato que se envolvam.
não conhecia esse do Bira D: adorei :) 'P.S.: Sinto falta dos posts no teu blog besta. Love you.'+1
ResponderExcluirMarcante como sempre.. Tá na hora de deixar de vagabundear, né Velho Rabugento?! Caso contrário, apanhas quando chegar em casa.. iueieuieuieuie
ResponderExcluir''P.S.: Sinto falta dos posts no teu blog besta. Love you.'+2
Beeijo.
Carool.