Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética. Che Guevara

domingo, 11 de julho de 2010

Era uma noite sem luas nem estrelas. O asfalto estava molhado e havia poças d’água no chão. Os postes emitiam uma luz amarelada, deixando a rua com uma aparência sombria. Ouviam-se gritos de longe, porém isto era normal neste bairro. Uma porta é aberta rudemente, e dela saindo uma garota de no máximo 18 anos, com uma aparência cansada e frágil. O cabelo estava desgrenhado e sujo, seus olhos estavam estranhos, avermelhados de um provável uso de drogas e estava estranhamente pálida. Ao descer as escadas da casa, tropeçou em seus próprios pés, rolando até a calçada molhada desencadeando uma crise de choro. De dentro da casa houve um estouro, parecido com uma arma sendo disparada. Ao ouvir isto, a garota levantou-se, e, atônita, começou a fugir, enquanto um homem saia da casa portando uma arma, xingando e chamando-a de volta. Apontou a arma para a garota, puxando o gatilho. O baque de ela caindo ao chão silenciou todo e qualquer barulho do bairro, acabando com a saga da mulher que fugia daquele que um dia a amara.



e.

4 comentários:

  1. Ah! Que saudades que eu tava das postagens da minha morango (L)
    Muito bom..
    Bem-vinda de volta!
    Beijos!
    Carool.

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  2. mt bom, saudades de teus textos tbm...

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  3. Tira o Olho Bira!!! Essa morango já tem dona, que aliás é muito ciumenta!!!
    ieuieuieuieuieuuei
    SAIDAE!
    Bjj

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